Não fazer caso de.
Renunciar a.
Fugir de, retirar-se de.
Deixar o lugar em que o dever obriga a estar.
Soltar, largar.
Dar-se, entregar-se.
Desleixar-se, não cuidar de si.
fonte: http://priberam.pt/dlpo/
![]() |
os amigos pussy em concerto no Brasil | imagem: www.nashvillepussy.com/ |
![]() |
a partir de hoje no Cinema City Alvalade | imagem: daqui |
![]() |
| imagem: http://www.notrecinema.com |
As feridas da 2ª Guerra Mundial nunca estarão completamente fechadas. O mundo não esquece as atrocidades, a destruição e as ideias que tornaram possível e legitimaram uma pretensão desmedida. Seis anos duma guerra sem tréguas que atravessou continentes e, de uma maneira ou outra, deu origem à Europa que hoje conhecemos. Entre vencedores e vencidos, há histórias que nunca mais acabam. O Centro Mário Dionísio seleccionou alguns dos episódios contados em cinema, num ciclo inteiramente dedicado ao maior conflito militar da História. O Julgamento de Nuremberg é a fita desta semana, um filme para ver e refletir, entre outras coisas, na responsabilidade de cada um a cada momento histórico. Quanto à restante lista de filmes, é bastante abrangente e estende-se até ao final de Março.
![]() |
oiçam já. oiçam alto!
de caminho, façam um favor a vocês mesmos e acompanhem aqui o caviar sonoro com o vídeo; olhem que multiplica por 200 a experiência.
a sério, não têm de quê!
A menina voltou, a menina voltou...
Ou será que deverei dizer a mãe de filhos? Talvez o mais correto seja mesmo a bitch... É ela quem o diz ao guardian e muito bem. Afinal, não é fácil conseguir sê-lo e ela consegue-o como ninguém... Já o era antes da pausa para abraçar as lides da maternidade quando lamentava o gajo pouco talentoso na cama ou dizia fuck you aos homofóbicos.
Posto isto, basta ouvir os primeiros minutos do novo single para perceber que a língua continua afiada e a vontade de dizer tudo o que lhe apetece também. Ora vejamos: "don't need to shake my ass for you because I got a brain", "there's money to make", "forget your balls and grow a pair of tits", "we've never had it so good", "and if you can't detect the sarcasm you've miss understood"...
Espreitem e confirmem:
Já agora, não resisto a partilhar mais um pedaço da mesma entrevista citada em cima: "Dolly Parton is a bitch. Adele's a bitch. Angela Merkel is a bitch (...) Rihanna's an inspiring bitch, my mum, Milley’s a bitch, rising. She's my hero. Kate Middleton is NOT a bitch." Atenção que isto tem um contexto...
É ou não é dum gajo admirar a já muitas vezes apelidada boca de incêndio do twitter?
![]() |
um exemplo de sexyness... | imagem: Anchorman: The Legend of Ron Burgundy |
![]() |
um click na imagem para entrar no mundo da Frances |
Estas duas malucas, actrizes por sinal, andam a construir - pé ante pé - uma bonita carreira no mundo da música cómica. O estilo folk da loira Garfunkel, com a sua guitarra, e da morena Oates, com o seu ukelele, encaixa na perfeição nas profundas letras subliminares, idiotas, exageradas, por vezes, tão na muche que até dói. Andam nisto desde 2007 e, desde que se estrearam nos discos em 2009, tem sido ao ritmo de um por ano (só falta o de 2013). Primeiro impressionaram o mundo com o tema Fuck You, tão romântico e naïf quanto lascivo, disseram-nos que as grávidas são presunçosas, andaram a filosofar sobre o casamento gay através do tema sexo com patos e ainda assumiram como se pode ser, por um dia, uma slut acidental...
Mas estas duas malucas não se ficam e já deram à luz mais uma maravilha musical, ao mesmo tempo sociológica das religiões e do sexo... As duas analisam, como ninguém, o recurso fantástico e potenciador da salvação eterna do chamado Loophole. Se não sabem o que é, vejam o vídeo. Já!