Acabo de assistir a esse regresso esperado do Dr. Henry Jones a.k.a. Indiana Jones e confesso que vibrei com o filme. Eu e a multidão que se deslocou ao Monumental para assistir, em dia de estreia, à projecção digital do filme. Há muito que não via tamanha fila para entrar numa sala de cinema, demorei oito minutos para entrar, percorrendo calmamente todos os cantos do corredor que dá acesso à sala superior do Monumental passando pelo espaço Medeia e tudo, quem conhece já está a ver a dimensão. Impressionante era o mar de gente que ainda estava atrás de mim também de bilhete na mão.
Entrando na sala, aquele burburinho de entusiasmo que antecede os grandes filmes, todos à procura do melhor lugar possível e muito falatório. Estava de volta à minha juventude/infância e, de repente, éramos todos da mesma idade e estávamos no cinema para satisfazer o nosso entusiasmo de petizes, isto apesar da plateia ser até bastante diversificada em termos de idades. Dos avós aos netos, passando pelos trintões amantes de grandes aventuras e aposto que com boa colecção de bds em casa, havia de tudo neste mar de entusiastas sentados à espera do escurinho do cinema.
Mas como disse, vibrei com o filme desde o primeiro frame ou não estivesse perante uma projecção digital que me deixou atordoado de início, confesso que é estranho ter as legendas tão presentes e definidas em cima da imagem - quase me apeteceu dispensá-las e seguir o filme sozinho - e confesso que senti falta do grão e das marcas de mudança do rolo que para mim fazem parte do ritual. Não posso dizer que é o melhor filme da saga, nem tão pouco dizer que o vou colocar na galeria dos melhores que tenho visto, mas confesso que já tinha saudades do humor nos momentos mais inesperados e daquela mania de escapar à morte certa das maneiras mais incríveis e ver os tiros disparados a um ritmo impressionante acertarem em tudo menos no nosso herói, e ainda bem...
Entrando na sala, aquele burburinho de entusiasmo que antecede os grandes filmes, todos à procura do melhor lugar possível e muito falatório. Estava de volta à minha juventude/infância e, de repente, éramos todos da mesma idade e estávamos no cinema para satisfazer o nosso entusiasmo de petizes, isto apesar da plateia ser até bastante diversificada em termos de idades. Dos avós aos netos, passando pelos trintões amantes de grandes aventuras e aposto que com boa colecção de bds em casa, havia de tudo neste mar de entusiastas sentados à espera do escurinho do cinema.
Mas como disse, vibrei com o filme desde o primeiro frame ou não estivesse perante uma projecção digital que me deixou atordoado de início, confesso que é estranho ter as legendas tão presentes e definidas em cima da imagem - quase me apeteceu dispensá-las e seguir o filme sozinho - e confesso que senti falta do grão e das marcas de mudança do rolo que para mim fazem parte do ritual. Não posso dizer que é o melhor filme da saga, nem tão pouco dizer que o vou colocar na galeria dos melhores que tenho visto, mas confesso que já tinha saudades do humor nos momentos mais inesperados e daquela mania de escapar à morte certa das maneiras mais incríveis e ver os tiros disparados a um ritmo impressionante acertarem em tudo menos no nosso herói, e ainda bem...
Harrison Ford pode já não correr com a destreza de antigamente, o que se vê na cena em que é obrigado a correr pelos caixotes de armamento acima para fugir aos tais disparos, mas continua com os mesmos tiques de sempre e com aquele ar de herói acidental que tem a mania de saber o que os outros querem saber e andar à procura dos tesouros cobiçados. A história é engraçada, embora vá um bocadinho longe de mais no piscar de olhos à família X-files. É estranho ver a temática sobrenatural associada à arqueologia mas lá que é inesperado, isso é. Mesmo assim custa misturar um herói que usa o chicote como arma principal com coisas do outro mundo... Valha-nos que no cinema o limite é a imaginação e ao George Lucas, que assina mais uma vez a história, imaginação é coisa que não lhe falta.
Dois grandes dedos no ar (tradução parva da expressão americana) para a senhora Cate Blanchett. A "raça" da mulher é linda de qualquer maneira, mesmo quando faz de vilã maluca com objectivos megalómanos e confesso que o sotaque russo ajuda ao charme... E depois consegue fazer qualquer papel, até nos convence que luta como poucos e usa a espada com mestria, afinal era a favorita de Lenine. Highlight: a forma maravilhosa como ela esmaga formigas com os joelhos, incrível!
Do Steven Spielberg nem me lembrei durante todo o filme, só talvez naquelas trocas de planos durante a perseguição pelo meio da floresta amazónica, mas mesmo assim foi só por dois segundos porque o ritmo frenético de acontecimentos não permitia um segundo de distracção.
Dois grandes dedos no ar (tradução parva da expressão americana) para a senhora Cate Blanchett. A "raça" da mulher é linda de qualquer maneira, mesmo quando faz de vilã maluca com objectivos megalómanos e confesso que o sotaque russo ajuda ao charme... E depois consegue fazer qualquer papel, até nos convence que luta como poucos e usa a espada com mestria, afinal era a favorita de Lenine. Highlight: a forma maravilhosa como ela esmaga formigas com os joelhos, incrível!
Do Steven Spielberg nem me lembrei durante todo o filme, só talvez naquelas trocas de planos durante a perseguição pelo meio da floresta amazónica, mas mesmo assim foi só por dois segundos porque o ritmo frenético de acontecimentos não permitia um segundo de distracção.
Para terminar, e roubando uma das últimas frases do filme, "quanta vida se perde, à espera"? Alguma, mas acho que valeu a pena.
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