Depois de muito tempo a parecer que estou zangado com o mundo, resolvi acordar dum sono internauta e brindar-vos com uma prenda que vale bem o tempo da espera e o tempo que demora a ver.
Foi no início do ano que apanhei, já a meio, na RTP1 parte deste belo momento televisivo. "O Portugal de..." foi um programa que deve ter passado despercebido a muita gente porque não me lembro de ter aparecido em conversa, mas pode ser que as minhas conversas não sejam propriamente interessantes... Confesso que a maioria dos convidados a dar a sua visão do país não me deram grande vontade de ficar a ver, mas com este foi diferente e tive pena de não ter visto desde o início.
Miguel Esteves Cardoso andou desaparecido da TV, não daqueles que o costumam ler. E já tinha saudades de ver os tiques e a forma, aparentemente simples, como fala das coisas e a forma divertida como vai dando exemplos para comprovar os argumentos.
Depois disto não há dúvidas de que temos uma identidade muito forte. E se não soubermos aceitar essa identidade, bem temos de tratar disso. Ou será que o nosso problema, assim como a nossa identidade é, justamente, criticar essa mesma identidade. Ou, simplesmente, criticar. Criticar o que somos, o que fazemos, o quanto gostaríamos de mudar. Se, no fundo, tudo o que tentamos é mudar o mundo e vivemos em busca da utopia de querermos mudar tudo de uma vez. E, se no fundo, tivermos de mudar apenas uma coisa de cada vez acabamos por desanimar e dizer que não vale a pena e que está sempre tudo na mesma. Mas uma coisa é certa, só nós podemos dizer mal e falar mal porque, no fundo, amamos este pequeno rectângulo.
Mas vejam pelos vossos olhos, ainda que com a ajuda do grande Miguel Esteves Cardoso. Ele há pessoas assim...
Um grande obrigado ao espaço amigo do Pedro Ribeiro que me mostrou o quanto tinha perdido, desculpa o roubo descarado... Já agora, fica aqui o convite para o visitarem com a regularidade que ele merece.
Foi no início do ano que apanhei, já a meio, na RTP1 parte deste belo momento televisivo. "O Portugal de..." foi um programa que deve ter passado despercebido a muita gente porque não me lembro de ter aparecido em conversa, mas pode ser que as minhas conversas não sejam propriamente interessantes... Confesso que a maioria dos convidados a dar a sua visão do país não me deram grande vontade de ficar a ver, mas com este foi diferente e tive pena de não ter visto desde o início.
Miguel Esteves Cardoso andou desaparecido da TV, não daqueles que o costumam ler. E já tinha saudades de ver os tiques e a forma, aparentemente simples, como fala das coisas e a forma divertida como vai dando exemplos para comprovar os argumentos.
Depois disto não há dúvidas de que temos uma identidade muito forte. E se não soubermos aceitar essa identidade, bem temos de tratar disso. Ou será que o nosso problema, assim como a nossa identidade é, justamente, criticar essa mesma identidade. Ou, simplesmente, criticar. Criticar o que somos, o que fazemos, o quanto gostaríamos de mudar. Se, no fundo, tudo o que tentamos é mudar o mundo e vivemos em busca da utopia de querermos mudar tudo de uma vez. E, se no fundo, tivermos de mudar apenas uma coisa de cada vez acabamos por desanimar e dizer que não vale a pena e que está sempre tudo na mesma. Mas uma coisa é certa, só nós podemos dizer mal e falar mal porque, no fundo, amamos este pequeno rectângulo.
Mas vejam pelos vossos olhos, ainda que com a ajuda do grande Miguel Esteves Cardoso. Ele há pessoas assim...
1 comentários:
A melhor parte é a descrição dos "pequenos poderes" em versão rank xerox;)
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