Capitalismo: uma história de amor oferece-nos, de novo, Michael Moore a fazer o que ele faz melhor: apontar o dedo. E que dedo, quando este senhor de peso se faz anunciar à porta dos big sharks pode haver uma hesitação de segundos, mas assim que se percebe que é o senhor Michael Moore... é seguranças, desligar o telefone, bocas, aquelas coisas. Ele também anda sempre a pedi-las: ele é entrar pelos edificios adentro para fazer detenções em nome do povo, ele é perguntas incomodas e, spoiler alert, envolver a bolsa com o aviso: crime scene do not cross.
Percebi, entre um comentário ou outro, que o suposto amor pode facilmente ser confundido com uma história de ódio. Comentários como faccioso, exagerado... Pois sim, desde quando é que o trabalho deste senhor deixou de ser a) polémico, b) protesto, c) opinativo? A verdade é que só tem de nos fazer pensar na forma como funciona este mundinho onde vivemos e não adianta achar que é só nos States, ou que a ideia de mundo justo é, justamente, uma ideia de criança... Também não se deixem influenciar negativamente pela doutrina cristã vertida na narrativa, não há mal nenhum nos valores do cristianismo e, se não acreditam neles, vejam pelo menos o lado prático do mundo justo.
Ao fim e ao cabo, vão ver porque vale bem a pena e revoltem-se. Ai Mr. Moore, o que foste fazer... pedir às gentes que façam qualquer coisa.
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