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O Cavalheiro

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010 by ocondutor | 0 comentários
O respeitinho é muito bonito
Amigos, vamos aqui combinar uma coisa, nunca em momento algum se deixem enganar pelas conversas do sexo feminino destinadas a reforçar aquela coisa do cavalheiro. Vocês sabem, aquela coisa do muito gentilmente lhes abrir as portas todas para que as ultrapassem sem descomporem a vestimenta e assim entrarem deslumbrantes na sala; aquela coisa do rapaz simpático que se oferece para as acompanhar ao carro em zonas escuras como breu sem a mínima intenção de receber a recompensa que vos levou a convidá-la para jantar; ou aquela outra do moço capaz de abdicar do casaco em noites de frio polar só para que elas não se sintam mal por terem optado pela roupa de Verão (a única excepção é se o decote for generoso e vos tiver proporcionado momentos de felicidade ocular e ideias mirabolantes para o que vão fazer a seguir); já para não falar daquela espectacular que só acontece nos filmes em que o cavalheiro é capaz de lançar o seu casaco para o chão para que a madame não pise a poça de lama; ou, e prometo que termino já,  a do bonzinho que lhes empresta o guarda-chuva em dias de muita chuva ficando ali alegremente ao lado delas a levar com os litros de água oferecidos pela mãe natureza.

Basta! Podia usar aqui a ideia de igualdade para rejeitar este comportamento - querem igualdade não querem? Safem-se sozinhas - mas, nada disso. Se querem que vos diga, este esquema já dura há tempo demais. Está na hora de desmontarmos esta ideia que tem promovido uma quantidade horrível de tótós e tem permitido a muito elemento do sexo feminino - em especial as que usam salto alto e se gabam de ser giras - andar por aí a sugar as benesses de pobres homens que acabam por não sair do estatuto de rapazolas e vivem numa vida de esperanças, bebendo da fonte inesgotável da possibilidade ficando ali num limbo em que nada de bom lhes acontece. Sendo o bom, gozarem dos favores calorosos das ditas senhoras. Porque essas ditas senhoras, sabem bem o que querem. São independentes e não desarmam se não pelo primeiro traste que as maltrate e lhes dê uma noite enérgica de loucuras e actos que se costumam testemunhar em certos sítios da internet que nos perguntam primeiro se temos 18 anos.

Amigos, não se deixem enganar. Esforcem-se por continuar a cuspir para o chão, coçar a tomatada, usar palavrões no meio das frases e falar das mulheres em contextos carnais porque, diz a experiência de séculos e séculos de evolução, temos mais hipóteses de chegar onde queremos. Se puserem esta minha teoria em prática terão a certeza que ficarão sozinhos na mesma, mas sem serem ingénuos. O verdadeiro cavalheiro é aquele que sabe o que a mulher quer, mesmo que ela diga e pense que quer outra coisa.

bizarrices
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