Se numa qualquer rua escondida da Lisboa antiga ouvirem a voz da menina Adele aos mais altos berros é olharem para cima e identificar o casebre de onde sai a melodia: é aí que esta criatura que vos escreve habita.
Sendo assim já sabem, estarei o fim-de-semana a absorver o novíssimo 21 - novo disco e actualização da idade da artista. A primeira audição resultou em desconfiança: «tu queres ver que isto fica aquém do primeiro?» - pensou aqui o petiz. «Não vás com tanta sede ao pote» - falou a voz da razão. E, como sempre, à medida que se ouve - de preferência com o sistema sonoro a ser generoso no volume - se percebe que esta voz para nunca nos desiludir. Repito: nunca. Perdoem o entusiasmo exagerado, claramente sinal de que estou a ouvir o disco neste momento.
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