Escrevo pouco sobre política, mas estou tão preocupado, tão preocupado, que já não tenho como fugir. Acabo de passar os olhos por esta bela análise feita pelo Jumento onde são expressas, e bem, as motivações eleitorais de cada um dos partidos e, consequentemente, os motivos para as medidas que apontam em direcção ao futuro:
«Nesta condições é inevitável que as medidas de austeridade sejam mais injustas do o necessário, porque incidem sobre quem não tem capacidade reivindicativa ou sobre os que são desprezados eleitoralmente pelos partidos. Sócrates decidiu sacrificar os funcionários públicos melhor remunerados porque concluiu que perdia menos votos sacrificando os que muito provavelmente não votarão nele, Pedro Passos Coelho propõe um aumento absurdo do IVA porque assim dilui o impacto e poupa o sector privado da saúde que tem lucros elevados à custa dos benefícios sociais da saúde. Francisco Louçã e Jerónimo de Sousa continuam a defender que devem ser os ricos que paguem a crise. Os autarcas querem que seja a Administração Central a suportar a crise para que eles possam manter a sua influência continuando a construir rotundas muito floridas e a levar os velhinhos a Fátima ou a passear de avião»
Independentemente de estarmos de um lado ou do outro, de acharmos que um ou outro tem razão, a razão fundamental é que é preciso que esta gente se junte toda para decidir em conjunto e, de uma vez por todas, definir o que fazer com este rectângulo sem que venha o próximo dizer mal do anterior e o anterior ficar a dizer mal do próximo. É fácil de dizer, difícil de fazer.
Talvez devessem todos pedir uns conselhos a este senhor chinês que, de forma sorridente, não tem vergonha de mostrar como faz o que tem de ser feito: engolir sapos. Não há mal nenhum nisso, já aconteceu antes (com muitos sais de fruto) e o país agradece...
Talvez devessem todos pedir uns conselhos a este senhor chinês que, de forma sorridente, não tem vergonha de mostrar como faz o que tem de ser feito: engolir sapos. Não há mal nenhum nisso, já aconteceu antes (com muitos sais de fruto) e o país agradece...
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