Eu até já estava para escrever sobre isto há algum tempo, confesso que me mordi tanto, mas tanto... Ainda por cima, quem me conhece sabe que eu gosto dos nuestros hermanos, só que isto é bom demais (ou mau demais, dependendo do ponto de vista). Sendo assim, preparem-se para o chorrilho de trocadilhos que se seguem, prometo não me poupar a esforços.
Com que então os pepinos espanhóis andam a contaminar frágeis organismos por essa Europa fora a ponto de já se colocar a hipótese de proibir a sua entrada. Ainda bem que a praga não ataca as nossas terras. E porquê? - perguntam vocês. Está bem perguntado, sim senhor. Não atacam deste lado da fronteira porque em terras lusas é que os pepinos são bons. Perguntem às nossas mulheres. Calma, perguntem-lhes porque são elas que fazem as compras lá de casa... Continuando, é que deste lado da fronteira ainda há machos viris, daqueles que não precisam de desodorizantes para se fazerem notar, basta-lhes erguer os braços e sente-se... Sente-se que quando puxarem do pepenino, directamente da terra, fresquinho e viçoso, a coisa vai dar pra fazer uma salada...
E é com isto que eu digo: comessem essas senhoras enjoaditas e branquelas do centro da Europa mais pepino luso e veriam que passariam a ser clientes bem mais satisfeitas. O pepino luso - tenho-lhes dito e elas feito cara de desconfiadas para grande azar da minha pessoa - tem outro sabor. Tudo porque lhes é dado com amor e mestria, limpo de todas as suas impurezas e sempre fresco e rijinho. Metam na cabecinha: de españa, nem bom pepino, nem boa sardinha... Se bem que sou gajo para discordar de mim próprio nesta última afirmação.
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