O céu é bonito sobre Talihina, toda a gente o diz... É preciso ser-se muito maluco para dizer-lhe adeus, mas sair dali é a coisa mais urgente a fazer. Em resumo, é isto que nos diz a música dos Kings of Leon. O documentário com o mesmo nome - do qual já aqui tinha falado - mostra-nos os porquês.
Sempre me intrigou como é que uma banda rock (com tudo o que isso representa) nasce no seio duma família super religiosa, defensora da moral e da renúncia aos vícios da
vida mundana... Sempre quis saber como é que o filho de um "preacher man" (sobretudo esse), a caminho de ser pregador, vira as costas a tudo e se torna numa estrela abraçando vícios e leva com ele irmão e primos. A resposta aparece lá para meio do filme e é simples: para cometer todos os pecados possíveis, pedir perdão por eles e, assim, ser uma pessoa melhor. É o que dá acreditar numa vida que não dá espaço para erros. Basta uma falha, basta alguém dizer uma coisa fazendo outra e tudo cai.
Este retrato honesto e intimo mostra-nos ainda como é bonita e pacífica a vida em Talihina, com o seu ribeiro convidativo a banho, as roulotes e casas improvisadas estendidas no meio da natureza que servem de morada ao clã Followill.
Posto isto, tenho a dizer que gosto ainda mais dos manos Caleb Followill e Jared Followill não esquecendo o primo certinho (como convém a um baterista) Nathan Followill e o primo maluco (como todos os guitarristas) Matthew Followill.
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