fotografia: ocondutor 2009 |
A manhã de hoje, ou melhor aquela montanha de couves à porta da mercearia aqui da rua, bem que tentou apontar o caminho, mas sabia a pouco. A culpa é também da cidade que este ano - malditas finanças - se escusou a iluminar-nos a data decentemente. Sem aquele aconchego nocturno fica ainda mais difícil saber quando começar a contar o tempo.
Mas agora, agorinha mesmo, já não faz diferença. Já nada me pode afastar desse Natal que está já ali, ao virar da esquina. O caminho até "à terra" é a última etapa que me separa do bacalhau assado na brasa ao almoço e das batatas cozidas, das couves, do bacalhau, do polvo inundado em azeite, do leite creme e do fogo da lareira. Venha de lá esse Natal.
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