A Clockwork Orange, Stanley Kubrik |
Ia ser genial. Digno de nota. Motivo de gabarolice eterna. O petiz encheu-se de coragem, alinhou uma dúzia de fitas e lá se preparou para, com o quentinho dos lençóis como aliado, recriar aquelas noitadas fortes de cinema até aos primeiro raios de luz baterem na janela. Ia ser como nos tempos do VHS em que tudo tinha de ser consumido com voracidade para, na manhã seguinte, corrermos apressados a devolver as fitas mais desejadas para a coisa ficar numa bagatela. Começava-se a coisa com um filme mais pesado, de seguida um filme de terror, depois uma película de acção e, por último, para dormir com um sorriso nos lábios, uma comédia ou uma daquelas tretas românticas.
A coisa começou com ritmo, mas aí pelas 3h47 da manhã já havia mais de uma tonelada de peso descendente em cada olho. Primeiro usou-se o truque do copo de água, depois o do snack e, por fim, a passagem de água pela cara. A coisa esteve a pontos de usar o apetrecho exibido na foto acima. Por fim, o petiz teve de aceitar a derrota e desistir do feito heróico. É a vida, ou melhor, é a idade. Moral da história: desligar a maquinaria aborrecido pelo sono e pelo frio. De manhã, uma bela ressaca que dura até agora. Porra que já não estou habituado a isto.
Declaração final: ponderei bastante antes de vir para aqui maçar-vos com as minudencias desta existência deprimente e, sinceramente, ainda não sei explicar porque premi o botão publicar ali em cima, mas tudo bem...
2 comentários:
Oh pá... até fiquei com pena LOL Tens de tentar outra vez. Vá, força, não desistas LOL
não tenhas, compensa-se co tardes de cinema... LoL
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