siamesas | imagem: roubada daqui (não me perguntem onde a foram buscar) |
And, she did it again! Tudo bem que o filme é feito à medida de uma grande actriz para a fazer sobressair e nos enfiar, literalmente, a interpretação pelos olhos a dentro mas, é preciso reconhecê-lo, só alguém com muito arcaboiço se aguenta sem vacilar. Vão por mim, a avozinha de 62 anos, até a um tipo cismado com a vassalagem que lhe prestam anualmente em tudo o que é prémio de interpretação - eu -, consegue convencer. A dama é de ferro e a actriz também. A Tatcher original, se tivesse com a cabecinha porreira, ia achar o mesmo.
Ai e não sei quê... que a coisa parece uma limpeza de imagem e a tipa agora foi boazinha, queres ver? Pois que sim, as fitas muito centradas em personagens reais têm destas coisas e perceber o background e crenças de uma pessoa ajudam a compreender certas coisas. Pois que parece que a senhora tinha crenças e foi por elas que lutou com pulso firme. História à parte, o filme tenta também não se concentrar demasiado no curso do tempo, vale bem a pena identificar o quanto se trata de uma personagem fascinante e Meryl Streep dá-lhe toda essa dimensão.
Muito bem vai também, o que é de notar num filme que é suposto ser de uma só cara - basta espreitar o poster -, vai Jim Broadbent a fazer de marido Tatcher.
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