agora ris, mas não tarda... | imagem: site evax |
Querido telemóvel, gostaria de saber quando é que ela vai começar a ficar irritadiça, responder mal quando lhe faço perguntas, responder ainda pior quando - percebendo eu o que se passa - tentar ser compreensivo e atencioso, é possível? Pois que agora sim. E, de repente, nunca o nome smartphone fez tanto sentido.
Eu sei que a coisa é publicitada para ajudar a manter fresca a memória das meninas que, assim, nunca mais terão de repetir aquele momento em que, sorrateiramente, sem correrem o risco que a rapaziada próxima se aperceba, vão em surdina conversar com a miúda do lado que depois abana a cabeça negativamente e aponta para a miúda da outra ponta que, três segundos de conversa discreta depois, vai à mala e... (penso que, por esta altura, as meninas já perceberam e a meia dúzia de rapazes que não percebeu já está a correr em busca de ajuda)
Mas, dizia eu, que a coisa foi pensada para ajudar o sexo feminino, mas, do meu ponto de vista, esta aplicação é tremendamente mais valiosa para os machos que nunca mais, esperemos, vão ter de insistir na célebre pergunta: o que tens? Pensem no bom que será, depois de termos escorregado, ouvir o habitual e sonoro NADA!, dar uma espreitadela ao telemóvel e, simplesmente, olhá-la nos olhos e sorrir. Rapaziada, estamos safos. Quer dizer... Acabo de me lembrar das outras 6.897.435 ocasiões em que fazemos a pergunta e não se passa nada daquilo que a aplicação foi desenhada para controlar... Gaita, não há meio de as compreendermos.
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