E pronto, tinham de vir... Não chegava testemunhar o momento de ternura, paz e amizade. Não chegava o debate aceso entre quem questiona a validade da imagem como resumo da manifestação de 15 de Setembro e quem se deleita com a prova de que, até nos protestos, somos um povo diferente. Tinham de vir desmontar tudo contando a história banal da Adriana que decidiu abraçar um polícia triste e a história do Sérgio, coitado, que gostava de estar do lado de lá. Deram cabo de tudo, mataram a piada... Destruíram a imagem, mataram-lhe a intensidade, a possíbilidade, a ambiguidade de interpretações... Não gosto, não quero, vou-me embora...
Pronto, pronto. A culpa não é vossa, bem sei. É dessa tal curiosidade. E é nossa que fazemos a pergunta: mas quem é aquela? Para a próxima não nos façam a vontade, está bem?
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