“É um São Francisco Xavier, se faz favor...” Agora que reparo na mesa do lado, iria igualmente bem servido com um Jesus Cristo ou os mais simples São Vicente e São Nicolau. À mesa do Holy Crepe é tudo sagrado, sobretudo os crepes. A massa é à francesa e nada tem a ver com outras que se encontram por aí, prometo. No momento de escolher, há que depositar fé numa das muitas combinações e acreditar que ingredientes que jamais imaginaríamos encontrar juntos dentro de um crepe nos levarão ao céu. A simpática equipa – de sócios, diga-se - está lá para sugerir aquele sabor especial e decifrar o que escondem os santos nomes. Impossível é comer um só. Fiz como a maioria e saí aviado com um crepe salgado e um doce, à laia de sobremesa. Hei de lá voltar uma e outra vez até ter usado todos os santos nomes em vão.
publicado originalmente em: Le Cool Lisboa
p.s. morada, horários de funcionamento e outros pormenores é seguir por aqui.
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