Deixei-me apanhar pela avalanche de foliões que invadiu a baixa lisboeta para a marcha do III Festival de Máscaras Ibéricas. De tal maneira me perdi que quando reparei já tinham passado três animadas horas.
Deu pra tudo: admirar as macacadas dos mascarados que tinham nos portugueses de Vinhais o expoente máximo - as crianças e as meninas bonitas que o digam - e principalmente admirar a beleza e diversidade das criações que proliferam pela península. Uns inspirados pelas lides dos toiros, outros mais simples e brincalhões a atirarem farinha, palha e serradura à roupa da gente bem vestida da cidade. É nestas alturas que me dá uma espécie de saudosismo das tradições e das vidas passadas que criaram tamanhas manifestações de alegria e diversão.
Se para uns o que conta é mesmo meterem-se com as pessoas que passam, para outros é um orgulho bater com toda a força nos bombos gigantes até as mãos começarem a sangrar. Em todos um traço em comum: a música. Ora orquestras de gaitas de foles davam o mote, com as tarolas a acompanhar, ora eram os bombos gigantes, dos tais que batem mesmo até doer, a marcar o ritmo da festa. De fazer tapar os ouvidos eram os badalos que, das vacas, foram por uma tarde atados à cintura e usados para ensurdecer os ruídos citadinos de Sábado à tarde; logo ajudados pelas enxadas e segadeiras que, quando activas à força de marteladas, são melhores que as anteriores.
Quem não se deixou perder pela cor e ritmo dos acontecimentos foram as objectivas dos fotógrafos de circunstância, prontas para levar imagens pra outras paragens. Gosto desta mistura de realidades e culturas, ainda por cima, todas concentradas numa só rua. Em resumo vale a pena perder-mo-nos de vez em quando.
Deu pra tudo: admirar as macacadas dos mascarados que tinham nos portugueses de Vinhais o expoente máximo - as crianças e as meninas bonitas que o digam - e principalmente admirar a beleza e diversidade das criações que proliferam pela península. Uns inspirados pelas lides dos toiros, outros mais simples e brincalhões a atirarem farinha, palha e serradura à roupa da gente bem vestida da cidade. É nestas alturas que me dá uma espécie de saudosismo das tradições e das vidas passadas que criaram tamanhas manifestações de alegria e diversão.
Se para uns o que conta é mesmo meterem-se com as pessoas que passam, para outros é um orgulho bater com toda a força nos bombos gigantes até as mãos começarem a sangrar. Em todos um traço em comum: a música. Ora orquestras de gaitas de foles davam o mote, com as tarolas a acompanhar, ora eram os bombos gigantes, dos tais que batem mesmo até doer, a marcar o ritmo da festa. De fazer tapar os ouvidos eram os badalos que, das vacas, foram por uma tarde atados à cintura e usados para ensurdecer os ruídos citadinos de Sábado à tarde; logo ajudados pelas enxadas e segadeiras que, quando activas à força de marteladas, são melhores que as anteriores.
Quem não se deixou perder pela cor e ritmo dos acontecimentos foram as objectivas dos fotógrafos de circunstância, prontas para levar imagens pra outras paragens. Gosto desta mistura de realidades e culturas, ainda por cima, todas concentradas numa só rua. Em resumo vale a pena perder-mo-nos de vez em quando.
1 comentários:
Que bizarro! Qualquer dia temos o Carnaval de Veneza por cá. Sabes que as máscaras são uma maneira de exorcizar o controlo social? Pelo menos um dia és outro sem constragimentos.
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