não foste, desvias ter ido; foste, devias ter ficado | fonte: jornaldenegocios.pt |
No alto do seu cadeirão, os amigos caridosos do FMI que emprestam dinheiro a países que não se sabem governar, negociando caminhos de rigor, aumento de impostos, diminuição de ajudas à população e demais saques ao orçamento dos Governos para garantir o seu guito de volta com mais uns zeros no fim, vêm agora dizer que o melhor é termos cuidado porque é capaz de dar mau resultado. É que aquela coisa dos mercados é uma entidade suprema que condena o réu por ser um crápula e por ser um honesto cumpridor.
A ver se aqui os pobres entenderam a mensagem: agora que estamos com as calças em baixo (para vosso prazer) não as devemos deixar cair abaixo ao nível dos tornozelos não vá uma lufada de ar causar uma pneumonia... Temos de manter saúde suficiente para aguentar as palmadinhas... É mais ou menos isto? Não tarda muito pedem-nos para investir na recuperação económica. É assim quem gosta muito dos pobrezinhos, são tão boas pessoas que lhes dão tudo o que podem, mas continuam sem perceber porque não alugam uma casa - há rendas tão baratas -, não vestem roupa de marca - agora há saldos todo o ano -, não têm dinheiro para comer - um pacote de esparguete no Lidl é tão barato -, devem gastar tudo em vinho...
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