pimba... | imagem: dn.pt |
Eusébio, Eusébio da Silva Ferreira, The King, o Rei, Pantera Negra, Pérola Negra e o que de mais lhe quisermos chamar chega hoje à bonita idade de 70 anos. Pode ser pouco eloquente nas palavras, mas com a bola nos pés, a fintar os adversários, a chutar de todo o lado com a velocidade de um míssil Moskit e a galgar meio campo até ao golo final a coisa muda de figura. Duas vezes bota de ouro, sete vezes bota de prata, 733 golos em 745 jogos, a taça dos campeões mais as outras três finais, ter sido o melhor marcador da competição por três vezes e, claro, o terceiro lugar no Mundial de 66 são mais do que suficientes para certificar a grandeza do King. As vozes dos afectados pela clubite costumam condenar o homem pelo facto do Estado Novo se ter apropriado dele e por ter nascido em Moçambique. Prefiro pensar nele como símbolo de um Portugal que já não existe, mas é um símbolo e ponto final.
Um petiz nascido no último ano da década de 70 não pode invocar memórias visionadas em directo, mas pode socorrer-se das muitas histórias relatadas pelo seu progenitor que, sempre que a oportunidade se mostra promissora, recorda as corridas para a única casa da aldeia com televisão para ver as exibições marcantes do Mundial de 66 em Inglaterra. E, não se cansa de recordar as três batatas enfiadas goela abaixo dos Coreanos que chegaram a estar a vencer por três secos nos quartos de final. O número 13 da selecção portuguesa só fez quatro dos 5 a 3 finais.
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