por uma internet que liberte o acesso ao conhecimento |
Quem já tentou consultar hoje a Wikipédia em língua inglesa já percebeu que estão "offline", uma acção de protesto que durará as 24 horas de hoje 18 de Janeiro. Quem consultou a wikipédia em português também já deve ter reparado no banner que declara uma verdade que, penso, todos partilhamos: queremos que a internet permaneça livre. O protesto é contra a SOPA - Stop Online Piracy Act - que o congresso dos EUA se prepara para discutir.
A questão é que, também em Portugal, numa iniciativa encabeçada pela nossa ex da Cultura, Gabriela Canavilhas, a AR está a cozinhar em lume brando um caldinho para criar uma caixa forte em volta da net. A face mais visível da questão é a taxa que se pretende incida sobre tudo o que sejam dispositivos de armazenamento (dvd, cd, pen usb, discos rígidos, computadores por arrasto, leitores de música, tablets...) e fará aumentar o seu preço. Contudo, e como esta é uma questão de princípio, também este poiso está CONTRA uma visão "scroogiana" - tipo vamos sacar umas milenas àqueles "piratas" - que a coisa esconde. Podia pôr-me aqui a teorizar sobre o assunto, mas o Marco Santos através do seu Bitaites tem-no feito de forma bem mais consistente do que eu conseguiria. Podem confirmá-lo neste texto sobre a questão nos EUA, neste sobre as ideias da SPA e da Canavilhas e, ainda, neste em que apelida a coisa de lei Minority Report.
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