Envelhecer é injusto, principalmente para os grandes e Bob Dylan é sem dúvida um dos maiores.
Custou ver a figura débil, a voz difícil de se fazer entender e os movimentos lentos. O homem está lá, é ele percebe-se, mas não é já o mesmo. A imagem ajudou às piadas: a pausa a cada música era para dar um sopro no oxigénio, está a ver as letras para não se enganar, enfim era escolher. Depois a postura de perfil não ajuda, um esboço do mito é o que é. Mesmo assim, está cumprido o fetiche de muita gente de ver o génio em palco.
Cabe-me agora resumir o último dia de festival que foi passado a correr entre o palco principal e o secundário. Primeiro Juan Maclean & Nancy Wang que vi com agrado muito por causa do ambiente e do ar de quem se juntou para abanar ao som da música electrónica feita com muitos instrumentos reais, pena o ar de frete da senhora Wang que não tem um ar nada simpático.
Duas espreitadelas a Xavier Rudd e Donovan Frankenreiter, um jantarinho que já fazia falta e nova corrida para o Metro On Stage e essa festa conduzida por Róisín Murphy ex-voz dos Moloko que veio acompanhada de duas meninas que se mexem tão bem como ela e ajudam e muito ao ambiente festivo das canções.
O Neil Young não é muito fora da minha onda, valeu pelo Rockin'In The Free World. Já agora, só para dizer que ao longo do concerto há um pinto que vai pintadas umas telas para depois serem leiloadas a favor duma associação que ajuda crianças com paralisia cerebral.
Passo já para o Ben Harper que já estou meio cansado de ouvir. Destaque apenas para o grande momento em que ele conseguiu meter toda a plateia a cantar em Português, do Brasil, o Boa Sorte que gravou com Vanessa da Mata. Só acho que estragou tudo ao exagerar nos agradecimentos e ao dizer que ficou sensibilizado com a cantoria do público e que foi do melhor que teve... Não há paciência.
Agora os meus dois grandes destaques. Primeiro The Gossip que ainda nunca tinha visto ao vivo e que superaram as expectativas. Grande celebração ao som da voz encorpada da vocalista que toda a gente insiste em fazer notar que é super gorda. Mas digo-vos mexe-se melhor que eu. Se a festa começou em grande com Listen Up, melhor acabou com os saltos histéricos da multidão que gritava a plenos pulmões, eu incluído, o grande Standing In The Way of Control.
Já com dores nos pés que me faziam pensar duas vezes antes de dar um passo, acabei por dar por mim aos saltos até às 4h da manhã no meio da multidão que se recusava ir embora... Foi um festão o montado pelos MSTRKRFT. Já não bastavam os muitos que lá em baixo assistiam em êxtase, mas estes canadianos loucos trouxeram a família e amigos que dançavam ao lado deles, em cima do palco, metiam-se com o público... Enfim, um final em grande. Tão grande que encontrei por lá grande parte do Staff da promotora do festival que, com o dever cumprido, estava tão animado como os restantes.
Custou ver a figura débil, a voz difícil de se fazer entender e os movimentos lentos. O homem está lá, é ele percebe-se, mas não é já o mesmo. A imagem ajudou às piadas: a pausa a cada música era para dar um sopro no oxigénio, está a ver as letras para não se enganar, enfim era escolher. Depois a postura de perfil não ajuda, um esboço do mito é o que é. Mesmo assim, está cumprido o fetiche de muita gente de ver o génio em palco.
Cabe-me agora resumir o último dia de festival que foi passado a correr entre o palco principal e o secundário. Primeiro Juan Maclean & Nancy Wang que vi com agrado muito por causa do ambiente e do ar de quem se juntou para abanar ao som da música electrónica feita com muitos instrumentos reais, pena o ar de frete da senhora Wang que não tem um ar nada simpático.
Duas espreitadelas a Xavier Rudd e Donovan Frankenreiter, um jantarinho que já fazia falta e nova corrida para o Metro On Stage e essa festa conduzida por Róisín Murphy ex-voz dos Moloko que veio acompanhada de duas meninas que se mexem tão bem como ela e ajudam e muito ao ambiente festivo das canções.
O Neil Young não é muito fora da minha onda, valeu pelo Rockin'In The Free World. Já agora, só para dizer que ao longo do concerto há um pinto que vai pintadas umas telas para depois serem leiloadas a favor duma associação que ajuda crianças com paralisia cerebral.
Passo já para o Ben Harper que já estou meio cansado de ouvir. Destaque apenas para o grande momento em que ele conseguiu meter toda a plateia a cantar em Português, do Brasil, o Boa Sorte que gravou com Vanessa da Mata. Só acho que estragou tudo ao exagerar nos agradecimentos e ao dizer que ficou sensibilizado com a cantoria do público e que foi do melhor que teve... Não há paciência.
Agora os meus dois grandes destaques. Primeiro The Gossip que ainda nunca tinha visto ao vivo e que superaram as expectativas. Grande celebração ao som da voz encorpada da vocalista que toda a gente insiste em fazer notar que é super gorda. Mas digo-vos mexe-se melhor que eu. Se a festa começou em grande com Listen Up, melhor acabou com os saltos histéricos da multidão que gritava a plenos pulmões, eu incluído, o grande Standing In The Way of Control.
Já com dores nos pés que me faziam pensar duas vezes antes de dar um passo, acabei por dar por mim aos saltos até às 4h da manhã no meio da multidão que se recusava ir embora... Foi um festão o montado pelos MSTRKRFT. Já não bastavam os muitos que lá em baixo assistiam em êxtase, mas estes canadianos loucos trouxeram a família e amigos que dançavam ao lado deles, em cima do palco, metiam-se com o público... Enfim, um final em grande. Tão grande que encontrei por lá grande parte do Staff da promotora do festival que, com o dever cumprido, estava tão animado como os restantes.
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