Desta vez a culpa não é minha, a minha ausência explica-se muito facilmente com um simples problema de disco... de disco do computador entenda-se. Felizmente que uma alma caridosa me está a ajudar a ultrapassar este momento difícil... adiante.
Tenho andado preocupado com as conversa que se sucedem a propósito dum programa novo que oferece dinheiro às pessoas em troca de verdades inconvenientes. Depois do marido infiel, o merceeiro intruja. Pessoalmente, estou agora à espera da esposa meretiz, do cozinheiro pouco asseado e, quem sabe, do melhor amigo da onça (o que dorme com a mulher do amigo, quem mais?).
Da onça é também a apresentadora que à laia de amiga vai mandando mais lenha para a fogueira, não faz mais do que a sua obrigação, quem se ajoelha... Não quero saber se é bem ou mal feito (acho que em termos televisivos é), não quero saber se as pessoas são vexadas e recebem em troca uma vida meio destroçada e algum dinheiro para compensar. Não vou dizer que não perco tempo a ver, porque a curiosidade habitual levou-me a tentar perceber o que era esta Máquina da Verdade.
Bem sei que este texto indica o contrário, mas não me apetece muito discutir o tema. Já lá vai o tempo em que eu também me perguntava: como é que alguém se sujeita a isto? Quando cheira a dinheiro tudo é possível e há sempre quem se deixe seduzir pela TV e faça o favor de aparecer nos programas. A diferenças entre um tipo que tenta ganhar dinheiro num concurso tipo cultura geral e um que tenta ganhar dinheiro num programa destes é que o último não tem confiança nos conhecimentos que tem. Mas felizmente a televisão é generosa e tem várias formas de nos meter algum no bolso. Há sempre um bom e amigo programa de chamadas telefónicas pela noite dentro, as boas e saudáveis sms apelidadas de concurso de casa e o que mais se conseguirem lembrar. Eu, sou daqueles que prefere ficar a contar os trocos... e o único guito que ganho com a tv é mesmo o ordenado. Manias!
Voltando ao rumo que queria dar a este texto, acho que tanto debate à volta do tema é irrelevante. E debates com doutos comentadores, por favor! Não os ouvi teorizar sobre o assunto, mas não acho que caiba seja a quem for julgar ou sequer comentar a vida dos outros quando, e não quero insinuar ou acusar ninguém, todos temos coisas de que nos arrependemos. E pobres coitados, cidadãos normais deste país, que lá porque de repente se veem num tribunal publico improvisado e só credível para quem lhe der credibilidade, acabam por servir de exemplo aos outros e são logo punidos no tronco mediático à custa de serem grandes pulhas...
O programa resume-se a isto: como passar de bestial a besta em meia dúzia de perguntas. Se quando se sentam são pessoas de ar simpático, de ar afável, normal com uma família engraçada e sorridente, um pouco como nós que os vemos, rapidamente começam a passar para o lado de lá e confessam as mais hediondas faltas e pecados. Será que são assim tão diferentes dos restantes... ou será que simplesmente responderam a perguntas incómodas sem mentir. Ah! Para ganhar dinheiro, claro!
Tenho andado preocupado com as conversa que se sucedem a propósito dum programa novo que oferece dinheiro às pessoas em troca de verdades inconvenientes. Depois do marido infiel, o merceeiro intruja. Pessoalmente, estou agora à espera da esposa meretiz, do cozinheiro pouco asseado e, quem sabe, do melhor amigo da onça (o que dorme com a mulher do amigo, quem mais?).
Da onça é também a apresentadora que à laia de amiga vai mandando mais lenha para a fogueira, não faz mais do que a sua obrigação, quem se ajoelha... Não quero saber se é bem ou mal feito (acho que em termos televisivos é), não quero saber se as pessoas são vexadas e recebem em troca uma vida meio destroçada e algum dinheiro para compensar. Não vou dizer que não perco tempo a ver, porque a curiosidade habitual levou-me a tentar perceber o que era esta Máquina da Verdade.
Bem sei que este texto indica o contrário, mas não me apetece muito discutir o tema. Já lá vai o tempo em que eu também me perguntava: como é que alguém se sujeita a isto? Quando cheira a dinheiro tudo é possível e há sempre quem se deixe seduzir pela TV e faça o favor de aparecer nos programas. A diferenças entre um tipo que tenta ganhar dinheiro num concurso tipo cultura geral e um que tenta ganhar dinheiro num programa destes é que o último não tem confiança nos conhecimentos que tem. Mas felizmente a televisão é generosa e tem várias formas de nos meter algum no bolso. Há sempre um bom e amigo programa de chamadas telefónicas pela noite dentro, as boas e saudáveis sms apelidadas de concurso de casa e o que mais se conseguirem lembrar. Eu, sou daqueles que prefere ficar a contar os trocos... e o único guito que ganho com a tv é mesmo o ordenado. Manias!
Voltando ao rumo que queria dar a este texto, acho que tanto debate à volta do tema é irrelevante. E debates com doutos comentadores, por favor! Não os ouvi teorizar sobre o assunto, mas não acho que caiba seja a quem for julgar ou sequer comentar a vida dos outros quando, e não quero insinuar ou acusar ninguém, todos temos coisas de que nos arrependemos. E pobres coitados, cidadãos normais deste país, que lá porque de repente se veem num tribunal publico improvisado e só credível para quem lhe der credibilidade, acabam por servir de exemplo aos outros e são logo punidos no tronco mediático à custa de serem grandes pulhas...
O programa resume-se a isto: como passar de bestial a besta em meia dúzia de perguntas. Se quando se sentam são pessoas de ar simpático, de ar afável, normal com uma família engraçada e sorridente, um pouco como nós que os vemos, rapidamente começam a passar para o lado de lá e confessam as mais hediondas faltas e pecados. Será que são assim tão diferentes dos restantes... ou será que simplesmente responderam a perguntas incómodas sem mentir. Ah! Para ganhar dinheiro, claro!
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