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as mais bonitas flores sobressaem sempre | imagem: da própria cedida ao site NPR |
Quando nos repetimos só pode ser sinal de duas coisas: ou não temos muito para dizer, ou gostamos tanto, tanto - mas tanto, tanto, tanto - que todas as vezes são poucas, as oportunidades escassas e as ocasiões curtas para vos forçar a ouvir o que têm de ouvir, mostrar o quanto têm andado a perder e, alto e bom som, exclamar que estamos apaixonados.
Não há volta a dar-lhe, Lianne La Havas, entrou aqui pelo aparelho auditivo adentro que mais parecia um furacão a invadir a costa do Havai; foi o arraso. A grande diferença é que, ao contrário do amontoado de ventos, a potência vocal desta beldade chega na dose certa de força e suavidade, no equilíbrio mestre de quem sabe o que faz. Vai formosa e segura, digo-vos eu que já a vi por terras berlinenses. E, se impressionado estava, contagiado fiquei, tal a simplicidade da pessoa em cima de palco, o sorriso genuíno e a humildade dos agradecimentos depois de nos ter presenteado com tão farta dose... Obrigado somos nós, para todo o sempre.
Não me canso. Não me canso... E agora começam a aparecer as remisturas, minha nossa... Claro que, no vosso caso, não têm de chegar a tanto. Basta ouvirem com a atenção que vos faltou da primeira vez a canção que se segue, aquela que me desfaz em pedaços e que, de forma absolutamente egoísta, quis guardar só para mim.
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